domingo, 23 de setembro de 2012

Eleições..





"A esperança dança na corda bamba de sombrinha..."

Quando se pensa em política é muito difícil ter esperança que as coisas um dia melhorarão. Conheço pessoas que já "jogaram a toalha", que acreditam que a coisa não tem mais jeito.

Concordo que realmente é muito difícil pensar em mudança uma vez que em nosso país a roubalheira na política é tão cultural quanto comer arroz e feijão no almoço, como diz o filósofo Leonardo Boff. 

É espantoso que muitas pessoas ainda não enxergam esses maus políticos como criminosos, do mesmo quilate ou pior do que um estuprador, um homicida, etc. Mas é isso que eles são: criminosos. E não apenas espertalhões que tem a oportunidade de fazer mutretas!!

Mas, a orientação da polícia é sempre a mesma: quando a pessoa for assaltada ela não deve reagir, em nenhuma hipótese, pois isso pode provocar uma atitude violenta do criminoso, que poderá atentar contra a vida da vítima!!

Já sei!!!! É por causa disso que as pessoas não reagem quando são assaltadas por estes governantes criminosos!

Pois bem.. daqui a pouco temos mais uma oportunidade! Então, vou pegar a minha esperança, que está dançando na corda bamba de sombrinha, e acreditar que as coisas podem melhorar!

Viajar

Como é bom planejar uma viagem!! Mas, viajar sem planejar é bom também, mesmo que a gente pegue chuva no caminho, engarrafamento..

Desbravar novos caminhos, ir de peito aberto, sem preconceito com todas as diferentes questões culturais que iremos encontrar! Não se espantar com os sabores diferentes das comidas! Nem tudo é arroz e feijão - ainda que estes sejam deliciosos sempre!

Ah, se a noite começar a escurecer a partir das 22h também não se espante! huahuahu

Depois, permanecem as experiências adquiridas! As boas lembranças! Os encontros, aqueles que levaram um pouco de nós e deixaram tb um pouco de si! E a vida segue, a mente e alarga e é difícil não se viciar!

Eu acho que é isso!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Jogos Mortais

Não. Isso não é mais um longa metragem da série “Jogos Mortais”. Esse é o conceito da campanha publicitária que acaba de ser lançada pelo governo do Estado. Eis que surge uma questão: será que finalmente o governo “acordou” para a gravidade da evolução do uso das drogas, neste caso específico, o crack?

FATO NÚMERO UM: o Estado não garante e nem cria mecanismos concretos para retirar a sociedade da situação de vulnerabilidade em relação às drogas. Soma-se a isso, o fato de que é a sociedade que sofre as conseqüências da falta de políticas educacionais e de saúde pública, preventiva e corretiva, respectivamente, para combater o uso delas.

Pois bem. Quando da criação de uma campanha publicitária como essa, o Estado implicitamente transfere sua incompetência administrativa (ou não!) para os indivíduos. Ou seja, sabe aquela história de jogar a culpa nas “costas” dos outros?! É isso: responsabilidade pelo adentramento ao vício é uma escolha pessoal, e o aumento da criminalidade é uma conseqüência disso. Eu – O ESTADO – quero que vocês acreditem nisso. Fica fácil colocando dados e imagens impactantes! Pensei até que fosse propaganda de filme de Holywood!

FATO NÚMERO DOIS: interesses econômicos escusos. Este tem duas vertentes: a primeira, é que o tráfico de drogas em si, ostenta o título de segundo comércio mais lucrativo do mundo. A segunda, é que os Estados recebem fundos para utilizarem em campanhas de combate às drogas. Resumindo: é vital a existência de viciados para que se concretizem as duas situações.

A busca incessante pelo lucro é imperativa. Como já dizia Maquiavel que os fins justificam os meios, aqui a intenção é encher os cofres. Não importa de que forma isso acontecerá. Isso explica o fato de que se precisa de consumidores para manter o comércio das drogas. Será que o combate as drogas é realmente sério?

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O efeito social do crack é o mais deletério. A sua escolha como antagonista dessa campanha não foi à toa. O preço baixo da pedra, geralmente R$ 1,00 e a rapidez com que a droga vicia são as principais causas de sua popularidade entre os usuários. Estatísticas comprovam que seus dependentes químicos correm risco de morte muito maior que a população em geral. Muitos morrem assassinados, de overdose ou de AIDS. Estes viciados são o nicho de maior crescimento da AIDS no Brasil.

Pode parecer falácia, mas até os traficantes estão começando a concordar com isso. No Rio de Janeiro, eles estão coibindo o seu uso, pois estão temendo que o crack destrua sua fonte de renda: os consumidores.

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Tomara que a ação do governo não se esgote na propaganda. Esta é insuficiente para gerar efeitos concretos no combate as drogas. Ações administrativas mais competentes, mais investimentos na segurança pública e na área social, sempre!